2 de fevereiro de 2011

"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar...
Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade, com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?" E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente sempre achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Fazíamos planos, escolhíamos o nome dos filhos, o lugar da
lua-de-mel e, de repente...
PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido,
inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando você está de short,camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação, já não tem o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas
continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal,que nos complete, e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... E
haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da
cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira.
Sem falar na diversidade, que vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, voce vai percebendo que para ser feliz com
uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! "


Mário Quintana

30 de janeiro de 2011

Hoje tive a confirmação que vou!
O friozinho na barriga começou, a tremedeira nas pernas também (aai aai) preciso arrumar uns documentos e começar arrumar as malas, pensei que seria mais fácil, ta dando um aperto no coração também. Por mais que sei que vou sentir saudades eu quero ir, por que pela 1ª vez na minha vida tenho certeza do que eu quero. Tô indo a Curitiba estudar, trabalhar, (me sustentar sozinha). E sei que não será fácil, longe da familia e em uma cidade diferente, mas é isso que eu quero! E tenho certeza que tudo irá dar certo. Tô feliz em saber que tem pessoas me ajudando, me dando força e torcendo por mim, não vou citar nomes porque pode ser que tenha gente que eu nem sei e que ta torcendo por mim, então obrigaada a todos!
Decidi que quando me mudar vou tentar escrever no blog. Contar como foi a viagem, a mudança de vida e como estou me virando sozinha numa cidade nova e desconhecida. Espero conseguir (yn)

Ah vou deixar esses posts velhos ae, preguiça de fazer um blog novo e de apagar esses posts.

18 de julho de 2010

josé saramago

"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais." José Saramago

13 de julho de 2010

Você

Malditos identificadores de chamada, espalhados por toda parte. Malditos telefones, que não dão mais sinal de ocupado, maldito medo de te ligar e você atender. Medo maior ainda de você atender, e me mandar a merda. Acho que na verdade tanto faz. Queria te ouvir bêbado cantando em francês, com a voz insone e a fala arrastada.

Nenhuma vontade de me arrumar, sair, beber, encontrar pessoas, jantar com o amigo do amigo do amigo…

Sigo me obrigando a fazer essas coisas porque é o modo mais eficaz de conseguir que ninguém preste atenção em mim. Essa impressão de estar me recuperando e seguindo em frente me permite continuar te amando.

Ontem antes de dormir eu lembrei do jeito que você, em pé do lado da cama me puxava pelas pernas pra beirada, e afastava minhas pernas, como se fosse me partir ao meio antes de se encaixar em mim. Do beijo bêbado no meio da madrugada. Do braço forte envolvendo meu pescoço. Da mão morta em cima da minha bunda.

Queria ter dormido menos e bebido menos pra lembrar de mais. Queria ter fotos, queria ter feito você sair da tua casa e ficado lá. Queria mais lembranças. Sei que se eu tivesse mais lembranças, não precisaria de novo de você.

12 de julho de 2010

ao amanhecer

Você deitado de barriga pra cima e eu ajoelhada entre as tuas pernas.

Aquilo que é dito feio, sujo e imoral. A janela aberta, a luz do dia deixando tudo constrangedoramente claro e simples. As camisinhas usadas, as garrafas jogadas, as taças quebradas, e meus olhos borrados do rímel preto da noite anterior. Teatralmente, eu estico o braço pra procurar bebida, levanto pra calçar meus scarpins e volto pra cama.

Vontade de te despertar com beijos carinhosos, na parte de dentro das tuas coxas. Ir subindo, hora com beijos e hora com o lábio inferior se arrastando. Avançando e recuando, avançando e recuando. O gemido baixinho viria da tua boca, mas você não olharia, não abriria os olhos. Te conheço o suficiente pra saber, que a viagem do quase “lá”, com o quase acordado te enlouqueceria muito mais do que assistir.

Eu chegaria mais perto, agora fazendo o contorno com a língua, meu rosto te acarinhando quase por acaso. A excitação te endurecendo e você tocando meu rosto com a rigidez. Sem pressa, sem motivo. Porque estamos lá e eu quero te sentir reagindo. Circundando pela base, subindo com a língua até a ponta, beijando, lambendo, chupando, sentindo você inchar dentro da minha boca. Meu cabelo escapando e deslizando no teu corpo.

A boca sendo boca e não alternativa, ou simuladora de boceta. Carinhos leves com as pontas dos dedos nas côxas, o vai e volta do beijo que só quer te servir, a declaração de amor pleno que só se alcança com putaria sem vergonha. A língua te acariciando dentro da boca, em círculos, e as mãos pressionando, apertando, esfregando e deixando marcas.

Marcas no teu corpo e nos meus dedos que se acostumaram a te tocar.

Eu ficaria pra sempre assim te servindo. O “pra sempre” vai durar até minha boca amargar, com o teu gozo.